quinta-feira, 27 de março de 2008

Bramston ou algo parecido













Este é o nome da small village que eu fui na Páscoa. São três ruas paralelas a praia e umas outras três perpendiculares. Eram quase 6 h da tarde quando chegamos a tal praia, com direito a cadeiras, vinho branco e queijo brie, que eu não gostava e aprendi a gostar de comer com abacate e tomate. Além de umas torradinhas muito sem gosto e sem sal. Enfim. Foi meu primeiro drink na praia. Como me avisaram dos crocodilos, águas vivas e tubarões, deixei o banho de mar para o dia seguinte. E assim foi. Fomos para a mesma praia só que mais perto das casas e então foi que eu vi a coisa mais natural do mundo, que ninguém aqui se lembra quando surgiu, mas sabe-se que faz muito, muito tempo. Uma cerca inflável branca que é colocada toda manhã e retirada no fim da tarde, de onde desce uma rede com uns pesos na ponta para proteger os banhistas dos perigos que acima citei: águas vivas, tubarões e jacarés. É isso mesmo. E todo mundo vai na praia, nada no local protegido, as crianças brincam seguras e quem gosta pratica natação. Pronto. Assim de prático e ninguém fica reclamando que isso e que aquilo.
Por outro lado, na praia não pode beber nem comer, não pode andar a cavalo, levar cachorros soltos, não pode vidros, nem garrafas, não pode fazer fogueira, não pode fazer Wind surf nem acampar. Você também tem que nadar entre as bandeiras vermelhas e amarelas. Fora dessa marcação vai correr o risco de levar uma mordida de crocodilo. Se você não se lembrar de tudo isso, don`t worry. Tem uma placa enorme que te lembra de todas as regras, inclusive que você deve: usar óculos, passar protetor, ficar na sombra, usar camiseta e chapéu. Mas se der uma zebra e uma água viva te pegar, don`t worry again. Você corre pra areia e ali, perto da placa tem um recipiente com vinagre que você deve jogar no local onde a água viva te queimou. E pronto. Você está curtindo uma praia na Austrália, em Cairns, bem pertinho da Grande Barreira de Coral, a maior do mundo, famozézima no fascinante mundo dos mergulhadores.
Acordei no domingo com aqueeeeeeeeeela preguiça. Ganhamos, cada uma de nós, um coelho da nossa anfitriã. So nice! Nós, significa eu e as outras duas estudantes: uma coreana e outra japonesa, que até agora não decorei o nome delas. Já até somos amigas e damos risadas. Isso quando entendemos o que falamos entre nós. Imagina a mistura de sotaque. Mas faz parte do intercâmbio. Vim aqui pra isso, entre outras coisas.

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